SERVIÇOS

SERVIÇOS

FUNERAIS

Prestamos um serviço digno, dando o apoio necessário e acompanhamento às famílias lutuosas no momento de dor.

TRANSLADAÇÕES

A Agência Funerária Madeira & Moreira trata de todo o processo da trasladação, para a área que pretende, seja de jazigos ou de cemitérios. Tratamos de toda a documentação

 e burocracia necessárias.

CREMAÇÕES

A Funerária Madeira & Moreira responde ao pedido de todas as famílias que pretendem um funeral com cremação, prestando um acompanhamento profissional e personalizado.

OUTROS SERVIÇOS

  • Apoio Burocrático
  • Anúncios Necrológicos
  • Ornamentação Armação e Decoração de atos fúnebres e religiosos
  • Inumações
  • Exumações
  • Expatriamento e Repatriamento de cadáveres
  • Preparação e Conservação temporária de cadáveress

INFORMAÇÕES ÚTEIS

  • MORTE

    HÓSPEDE INDESEJADO

    A morte é em geral, encarada como a mais grave de todos os infortúnios. Um assunto que sempre que possível é repudiado das conversas.

    Em várias sociedades, inclusive na nossa, a morte reveste-se de todo um significado, mas não como algo natural. Ela é antes de mais nada, prova da nossa incapacidade, já que apesar de todo o progresso é algo que não podemos vencer. A morte é percebida como um “hóspede”, não convidado e indesejado com o qual temos de conviver.

    Vista como um ciclo natural ou não, é um momento de passagem que intriga e comove todas as sociedades. É nele, muitas vezes, que a própria vida é repensada, e que podemos encontrar rituais, símbolos muito significativos da sociedade que a produz, podendo também ser uma fonte de análise de como esta sociedade se comporta diante da vida.


    - TEMPO DE PARTIDA E DE DESPEDIDA - É TEMPO DE ESPERANÇA

    Num momento como este, em que parece que tudo acabou e nada mais faz sentido, queremos dizer que há uma esperança. Para o Cristão que soube viver, a morte não é um fim, mas apenas a oportunidade de passarmos para junto de Deus a quem amamos e servimos durante o tempo que Ele nos deu de vida.

    A morte é uma realidade inevitável. Quer o homem deseje ou não; quer se preocupe ou não; quer goste ou não; a grande realidade é que todos morrerão. Sobre a Humanidade pesa a sentença de Deus: “Tu és pó e em pó te hás-de tornar” (1). “Porquanto está ordenado ao homem morrer”(2). “O salário do pecado é a morte” (3).

    Ninguém escapará à Lei da Morte. Também o prezado amigo um dia morrerá. Por isso medite no seguinte: tem um corpo que é terreno e uma alma que é imortal. Com a morte o corpo irá para a sepultura e em pó será desfeito. A alma, porém, irá para a Eternidade pois é indestrutível (4).

    Onde passará a Eternidade?

    O Senhor Jesus Cristo ensinou que, na Eternidade, existem apenas dois lugares; um de sofrimento e outro de felicidade. Ambos são Eternos, definidos e também incomunicáveis. Depois da morte, não há a possibilidade de alguém salvar a sua alma. Ninguém passará do Céu para o Inferno, nem deste para o Céu. Também ninguém poderá voltar de qualquer deles a este Mundo (5).

    Para onde irá? O seu destino depende da sua atitude para com o Filho de Deus, nesta vida. O único Caminho, para o Céu é Jesus Cristo, como Ele mesmo afirmou: “ Eu sou o caminho a verdade e a vida, ninguém vem ao Pai senão por Mim” (6).

    A Salvação que Jesus oferece é inteiramente gratuita, como o Sol e a chuva. Como está escrito na Sagrada Escritura: “Pela graça sois salvos, por meio da fé e isto não vem de vós, é dom de Deus” (7).

    Tudo quanto era necessário para a salvação do homem, Jesus já fez quando morreu no Calvário.

    Creia em Jesus, que disse:“Eu Sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim ainda que esteja morto viverá” (8 ); “E todo aquele que vive e crê em mim, jamais morrerá” (9). Creia Nele somente. Não confie em emoções nem em sentimentalismos.

    E quando um dia você partir deste Mundo, irá para o Céu, para a Glória Eterna, pelos méritos de Cristo.

    É na presença de Deus que deve viver a Eternidade.(10).

    (1).- Génesis 3:19

    (2).- Hebreus 9:27

    (3).- Romanos 6.23

    (4).- Eclesiastes 12:7

    (5).- Lucas 16:19-31

    (6).- João 14:6

    (7).- Efésios 2:8 e 9

    (8).- João 11:25

    (9).- João 11:26

    (10).- João 1:12 e 13

  • FALTAS POR MOTIVO DE FALECIMENTO

     

    FALTAS POR MOTIVO DE FALECIMENTO DE CÔNJUGE, PARENTE OU AFIM

                                                      Artigo 251.º


    Faltas por motivo de falecimento de cônjuge, parente ou afim

    1 - O trabalhador pode faltar justificadamente:

    a) Até 20 dias consecutivos, por falecimento de descendente ou afim no 1.º grau na linha reta;

    b) Até cinco dias consecutivos, por falecimento de cônjuge não separado de pessoas e bens ou de parente ou afim ascendente no 1.º grau na linha reta;

    c) Até dois dias consecutivos, por falecimento de outro parente ou afim na linha recta ou no 2.º grau da linha colateral.

    2 - Aplica-se o disposto na alínea b) do número anterior em caso de falecimento de pessoa que viva em união de facto ou economia comum com o trabalhador, nos termos previstos em legislação específica.


    Em conclusão, Os dias de luto são dias consecutivos de trabalho (mesmo para quem tem direito a 20 dias por perda de um descendente no 1º grau).

     


    20 DIAS: -  Descendente de 1º Grau da linha recta


    Filho / Filha / Enteado / Enteada 



    5 DIAS: - 1º Grau da linha recta


    Pai / Mãe / Sogro / Sogra / Padrasto / Madrasta


    Genro / Nora / Cônjuge


    Pessoas que vivam em União de Facto ou em economia comum com o trabalhador



    2 DIAS:- Qualquer grau na linha recta e também até 2º grau na linha colateral


    Avô / Avó ( do próprio ou do cônjuge )


    Neto / Neta ( do próprio ou do cônjuge )


    Irmão / Irmã / Cunhado / Cunhada - 2º Grau da Linha Colateral


    Bisavô / Bisavó ( do próprio ou do cônjuge ) - 3º Grau da Linha Recta


    Bisneto / Bisneta ( do próprio ou do cônjuge ) - 3º Grau da Linha Recta


    0 DIAS: - Estas faltas normalmente enquadram-se nas faltas justificadas/autorizadas pelo empregador

  • LUTO

    Podemos dizer que conforme a morte há dois tipos de luto. O esperado e o inesperado. Há luto esperado quando a morte resulta da idade “velhice” e também no caso das doenças prolongadas. Mas, como sabemos a morte faz parte da vida. A nossa sociedade é que não está preparada para encarar esse facto com naturalidade, porque vive do que é fisico, do que está presente. As próprias faculdades de medicina não falam muito da morte, falam antes da vida e de a prolongar. É a tão falada distanásia – ou seja, consiste em atrasar o mais possível o momento da morte. A sociedade não está preparada para fazer o luto, as pessoas recusam o sofrimento, a ida ao funeral, ao cemitério, ver a pessoa morta. Mas deviam ver, chorar, gritar, exteriorizar a dor que sentem. O luto passa por várias fases, da negação, revolta, depressão, aceitação ... e há muitas pessoas que permanecem na fase da negação. Com a morte, de um familiar muito próximo, as coisas nunca voltam a ser como antes. Há lutos muito difíceis de lidar. Não há definição para a dor associada ao luto porque esta é uma dor de tal modo individual, com especificidades tão próprias daquele que está de luto, que podemos dizer com toda a certeza que cada caso é um caso.


    A única coisa que existe em comum, nesta forma individual de sofrimento, é as perguntas. E nessa cadeia infindável de perguntas há sempre uma que não tem resposta.


    É preciso que no final de tudo as pessoas encontrem, naturalmente, um espaço na sua memória e no seu coração e que entendam que a vida é feita de ciclos. E, principalmente, que a morte faz parte da vida ... é importante aceitar que estamos a sofrer mas queremos funcionar, viver.


    O luto saudável existe e passa pelas doces memórias daqueles que amamos. Porque tem de haver um papel de presença, não há poções mágicas.


    Viver é morrer e ressuscitar constantemente. A dor provoca, em quem a sente, amargura, desencanto, impotência. Mas também incentiva a uma transformação, a uma renovação que não é só espiritual mas é também prática, concreta. Para quem fica nada é mais igual mas não tem que ser pior, a vida transforma-se, independentemente da fé. Mas se pensarmos que Jesus também viveu o limite da dor, que foi a morte, por isso o que salva sempre é o amor ... pomos amor na dor. Não se diz o que fazer ou como fazer, está-se com a pessoa, acompanha-se em todos os momentos da dor. Não se abandona quem sofre. Não devemos deixar que a dor nos mate. Ninguém morre na morte. A morte vai acontecendo em paralelo com a vida. E viver é dar sentido ás “pequenas mortes” da nossa existência, mas quando perdemos alguém fica um vazio que devemos aceitar, preenchendo-o, não deixando que os efeitos colaterais da morte sejam ainda mais destruidores.


    O luto pede um processo. Ninguém está, á partida, preparado para a morte. E também ninguém, por muito que se mentalize, sabe como irá viver o luto.Também há quem aguarde a morte, de bem com a vida, serenamente e muitas vezes são os familiares próximos que não aceitam essa serenidade. A morte é muito exigente para aqueles que ficam. Obriga a reinventar toda uma vida, obriga a reconstruir as relações e as formas de comunicar, com quem se gosta, numa relação de ausência física.


    As relações com os ente queridos são eternas, não morrem. Nos cemitérios estão apenas as ossadas, é um lugar de homenagem em presença, de memórias, não está ali a pessoa toda. Com a morte de alguém de quem gostamos, só podemos estar tristes, mas não nos devemos alimentar apenas dessa tristeza, devemos ver nela, gradualmente a profunda gratidão da vida.


    O contrário da alegria não é a tristeza ... é o pessimismo é desistir. A morte é um apelo ávida. Não podemos ser egoístas. O nosso familiar partiu mas está sempre connosco, só não está fisicamente.

    Temos que ser mais fortes que tudo o resto. Apesar da nossa dor interna, no coração, ficamos mal mas a nossa tristeza não devolve a vida ao nosso ente querido. É preciso seguir em frente. Devemos guardar o que é importante, fazer o que ele gostaria que fizéssemos. E de certeza que ele não nos queria ver de preto, tristes e a chorar. Devemos vê-lo sempre como ele era, antes de morrer. Devemos “cultivar” o que ele gostava.. Nunca devemos deixar de sentir amor pelo nosso ente querido, porque isso dá-nos força e preenche a ausência. Ajuda muito a presença dos amigos, um abraço, os afectos, mas nos momentos, mais importantes, ficamos tristes, gostávamos muito que ele estivesse.

  • CREMAÇÃO

     

     

    A Cremação é a redução a cinzas, dos cadáveres, através da combustão.

    A primeira cremação em Portugal teve lugar em Lisboa, no Cemitério do Alto de S. João em 28 de Novembro de 1925. O Crematório foi encerrado em 1936 e reactivado em 1985.


    A Inumação ( sepultura do cadáver ) e a Cremação praticam-se desde a mais remota Antiguidade. Os Cristãos desde o início admitiram só a inumação.


    Hoje todas as denominações Cristãs, incluindo a Igreja Católica Romana, permitem a Cremação, tendo sido levantada a sua proibição em 1963, pelo Papa João XXIII.


    Em diversos países do Oriente essa é a tradição cultural; a Igreja Católica aceita-a, lá e cá, desde que tudo se faça num grande respeito pelo corpo humano.


    A autorização de Cremação é concedida de acordo com a lei e a sua obtenção deve ser encarada como se tratasse de um enterramento tradicional, porque na maior parte dos ordenamentos jurídicos que nos são próximos, estabeleceu-se a plena equiparação das figuras da Inumação ( sepultura de cadáver ) e da Cremação ( redução a cinzas ), com a vantagem de esta última ser mais amiga do ambiente, da saúde e o transporte de cinzas resultantes da Cremação de cadáver ser livre, desde que efectuado em recipiente apropriado.


    As cinzas apresentam uma cor clara, têm um peso aproximado de 2 Kgs e um volume de cerca de 2 Litros.


    As cinzas podem ser conduzidas para o Roseiral ou para o Cendrário.


    Poderão igualmente ser depositadas em ossários, sepulturas perpétuas, Jazigos particulares ou em casa – como se pode ver numa das novelas que é exibida num dos canais da T.V. - Já que há vários tipos/feitios/modelos de urnas que se podem adaptar/combinar com o mobiliário da casa.


    Resta acrescentar que as urnas, utilizadas na Cremação, são desprovidas de peças metálicas e não podem ser revestidas com vernizes; o processo de Cremação inicia-se à temperatura de 400 graus Centígrados e finaliza-se a 1200.


  • O DIA SEGUINTE

     

    Relação de Bens ( É feita gratuitamente pelo Estado/Finanças )


    Deve ser feita dentro dos três (3) meses seguintes ao mês do falecimento. Ou seja: o mês do falecimento não conta. ( Ex. : Faleceu em Janeiro, pode fazer até 30 de Abril ).

    Documentos que são necessários levar:

    - Fotocópias do B. Identidade e do Cartão de Contribuinte, ( ou só do Cartão de

    Cidadão ) de todos os Herdeiros, bem como da pessoa falecida.

    - Livretes das viaturas e das armas

    - Fotocópia do Assento de Óbito, para confirmar a data do falecimento.


    Conte com os amigos


    Não hesite em deixar outros ajudá-lo - caso se ofereçam para isso e você realmente precise de ajuda.


    Cuide da sua saúde


    O pesar pode esgotá-lo, especialmente no começo. O seu corpo mais do que nunca precisa de descanso, de exercícios saudáveis e de alimentação correcta


    Adie decisões importantes


    Se possível, espere até que seu modo de pensar esteja mais lúcido, antes de decidir coisas como dar, vender, destruir ou mudar de emprego. Porque podemos dar, destruir, presentear outros, com alguns pertences do nosso familiar e mais tarde dar-se conta de que eram coisas/bens/ lembranças que ele gostava muito e que você teria gostado de guardar.


    Tenha paciência consigo mesmo

    O pesar às vezes dura mais tempo do que as pessoas em geral se dão conta. Recordações mensais/anuais do ente querido que faleceu talvez renovem as dores. Fotos especiais, canções, frases, refeições ou mesmo certos cheiros podem desencadear as lágrimas.


    Faça concessões aos outros

    Procure ser paciente com os outros. Compreenda que é uma situação difícil para eles. Não sabendo o que dizer, talvez digam desajeitadamente algo errado.


    Cuidado com o uso de medicamentos ou de bebidas alcoólicas para suportar a dor

    O alívio dado por remédios ou bebidas alcoólicas no melhor dos casos é temporário. Remédios só devem ser tomados sob supervisão dum médico. Mas, tenha cuidado; muitas substâncias são viciadoras. Além disso, podem prolongar o processo de pesar. Um Patologista adverte: ”A tragédia precisa de ser suportada, sofrida, e, com o tempo, racionalizada, e retardar isso indevidamente por meio de drogas medicamentosas pode prolongar ou distorcer tal processo”. O Alívio duradouro virá pela Oração.


    Volte à Rotina Normal/Regular

    No começo, talvez tenha de se obrigar a si mesmo a ir trabalhar, a fazer compras ou a cuidar de outras responsabilidades. Mas, verificará que voltar à rotina normal lhe fará um grande bem


    Não tenha medo de acabar com o pesar extremo


    Por estranho que pareça, alguns enlutados têm medo de acabar com o intenso pesar, achando que isso possa indicar que o seu amor à pessoa falecida está diminuindo. Simplesmente, não é assim. Livrar-se da dorabre o caminho para recordaçõesestimadas que sem dúvida sempre o acompanharão.


    Não fique ansioso demais

    Talvez note que começa a preocupar-se: Que será de mim agora? A Bíblia aconselha-nos a viver um dia de cada vez. Viver mais na base de um dia de cada vez realmente ajuda. Jesus disse aos seus discípulos: Nunca estejais ansiosos quanto ao dia seguinte, pois o dia seguinte terá as suas próprias ansiedades.

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